segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Trava Línguas

O Rato roeu... (clique aqui)

Tangram - A História

Para rir!...

Na escola: "Professora, não quero alarmá-la, mas o meu pai diz que se as minhas notas não melhorarem alguém vai levar uma sova…"
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Ao telefone:
"Está? De onde fala?"
"Da sapataria."
"Desculpe, enganei-me no número!"
"Não faz mal. Traga cá que nós trocamos!"
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Na escola, a professora pergunta a um aluno que está sempre distraído:
"Alexandre, táxi leva acento?"
"Claro, senão onde é que as pessoas se sentavam?"
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O professor pergunta a um aluno que gosta pouco de estudar:
"Ricardo, como se chamam os habitantes da Suécia?"
"Chamam-se suecos, senhor professor."
"Muito bem. E os de Marrocos?"
"Ah, esses são os marrecos, senhor professor!"

A HISTÓRIA DA MENINA CURIOSA

A História da Menina Curiosa ...(clique aqui)


Capuchinho Vermelho

O CAPUCHINHO VERMELHO

Era uma vez uma linda menina que vivia numa aldeia do bosque e de quem todos gostavam muito por ser muito boa e simpática.
Um dia a mãe fez-lhe um capucho vermelho para ela levar para a escola. No trajecto e como era hábito, a menina cumprimentava os animaizinhos, pois conhecia-os e era amiga de todos. Ao vê-la tão bonita com o seu novo capucho eles começaram a tratá-la por Capuchinho Vermelho.

Um dia a mãe chamou-a e disse-lhe:
- Tens aqui uma cesta com bolos e um pote de mel para levares à avózinha que não anda muito bem de saúde. Toma cuidado: não te detenhas no caminho e não fales com desconhecidos.
- Podes ficar descansada, mãezinha, farei como dizes - prometeu Capuchinho Vermelho.
Ia ela muito contente quando, a certa altura, encontrou um lobo. Este, com uma voz muito melada, disse-lhe:
- Olá, bela Capuchinho! Nem imaginas como desejava conhecer-te.
A menina ao ouvir isto ficou muito surpreendida, pois achou que o lobo não era tão feroz como toda a gente dizia. Apesar disso respondeu-lhe:
- O senhor lobo desculpe-me mas a minha mãe proibiu-me de falar com desconhecidos.
- Desconhecido, eu? Sou a mais popular de todas as criaturas do bosque, não deves fazer caso do que dizem. Isso é treta das más línguas. Onde vais com essa cesta?
- Vou ver a minha avózinha que está doente e levar-lhe bolos e um pote de mel.
- E onde vive a tua avózinha?
- Vive para lá do moinho, numa casa à beira do lago, junto a uma grande árvore.
O lobo já com água na boca pensou:
- Que maravilha de petiscos, devem ser tão bons, tenho que me apoderar de ambas. Acompanhou Capuchinho e a certa altura disse-lhe:
- Penso que também eu deveria visitar a tua avózinha, uma vez que ela está tão adoentada, não te parece?
- Sim, sim, acho que ela ficaria muito contente.

- Olha, tu vais por este caminho e eu vou por aquele. Veremos quem chega primeiro, - disse-lhe o lobo.

- Como eu sou esperto e como foi fácil convencê-la, pensou o lobo, ela vai pelo caminho mais distante e assim eu terei tempo de chegar antes.

O lobo correu então em direcção à casa da avó de Capuchinho Vermelho. Uma vez lá chegado bateu à porta e a avózinha perguntou:

- Quem é?

- É o Capuchinho Vermelho, respondeu-lhe o lobo, trago-lhe bolos e um pote de mel; abra a porta por favor.

- Entra, minha netinha, a porta está só no trinco.

O lobo abriu a porta e sem dizer nada foi ao quarto da avózinha e comeu-a. A seguir vestiu as suas roupas, enfiou a touca, colocou no nariz os óculos da avózinha e meteu-se dentro da cama, cobrindo-se com uma manta.

Capuchinho, depois de muito caminhar, pois viera pelo caminho mais longo, chegou finalmente a casa da avó; ficou muito surpreendida por encontrar a porta aberta.

- Bom dia. Está alguém em casa? - perguntou ao entrar.

Como ninguém lhe respondeu, dirigiu-se ao quarto e aproximando-se da cama, não reconheceu o lobo, pois ele estava disfarçado com as roupas da avózinha. Notou contudo que havia algo diferente e disse:

- Avózinha estás com umas orelhas tão grandes!

- São para te ouvir melhor.

- E tens uns olhos tão grandes!

- São para te ver melhor.

- E os teus braços são tão grandes!

- São para te abraçar melhor.

- E tens uma boca tão grande!

- É para te comer.

E nisto o lobo saltou da cama e engoliu a pobre Capuchinho Vermelho, que nem teve tempo de ter medo. Voltou depois a deitar-se e adormeceu profundamente, ressonando muito alto.

Um caçador que por ali passava, ao ouvir todo aquele barulho, pensou:

- Esta velhinha não ressonava desta maneira! Vou mas é ver o que se passa.

Entrou no quarto e deparou com o lobo a dormir profundamente.

- Até que enfim que te encontrei. Procuro-te à tanto tempo!

E quando ia a pegar na arma lembrou-se que o malvado podia ter comido a avó e que talvez ainda a pudesse salvar. Pegou na faca e... zás, abriu-lhe a barriga e de lá saiu Capuchinho Vermelho. Logo a seguir saiu a avózinha, ainda com vida mas respirando com muita dificuldade.

Depois de contarem ao caçador o que se tinha passado, Capuchinho saiu a correr e foi apanhar pedras, encheu com elas a barriga do lobo e a avó coseu a pele.

O lobo, quando acordou e viu o caçador, que disparou para o chão, fugiu a correr em direcção ao lago, e quando se atirou à água para fugir a nado, com o peso das pedras foi parar ao fundo e afogou-se, com o que até nada se perdeu, pois ele era um lobo mau a valer.

Então a avózinha disse para a Capuchinho:

- Vai à dispensa e arranja alguma coisa para o lanche do nosso salvador.

Depois de ter comido, o caçador disse:

- Vamos, Capuchinho, vou acompanhar-te a casa, não vá andar por aí outro lobo malvado.

Ao chegaram a casa, Capuchinho Vermelho contou à mãe todas as peripécias que lhe tinham acontecido, pedindo-lhe desculpa por ter desobedecido às suas recomendações e prometendo nunca mais o voltar a fazer.

domingo, 5 de setembro de 2010

Lágrimas de crocodilo